segunda-feira, 10 de setembro de 2012
O jornalista existe
No artigo "Em defesa da profissão", o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas e da Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe, Celso Schroder, comemorou a aprovação do senado pela volta da exigência do diploma para jornalistas.
Para o jornalista, a decisão do STF em "derrubar" o diploma, em 2009, "representou um retrocesso não somente para a categoria dos jornalistas, mas para toda a sociedade brasileira.".
Ele coloca em xeque argumentos favoráveis a desqualificação do diploma, como cerceamento de liberdade, mostrando que para ser jornalista o profissional precisa ter uma base teórica e técnica de grande qualificação, para poder assim melhor servir ao interesse público. A crise do jornalismo, que pode ser constadada no último post, que comprova a queda de credibilidade, deve ser enfrentada com o aumento da exigência na qualificação, não com a popularização da atividade.
Para Schroder, "é necessário enfrentar uma insistente cultura de vale-tudo, em que técnica e ética dão lugar ao oportunismo e à rapidez. Onde sedução e servilismo ao leitor/espectador/ouvinte substituem o compromisso com o interesse público."
Para ser jornalista, a pessoa deve estar capacitada, ter noção de contexto histórico e social. Ser jornalista vai além do que relatar um fato do cotidiano, para isso, é preciso saber como lidar da maneira correta com a notícia, não apenas ter conhecimento técnico.
Fonte: www.fenaj.org.br/materia.php?id=3703
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